01/10/2008

O vestibular está se aproximando!

(UEMG/2007) Marque, abaixo, a alternativa em que NÃO HÁ correspondência de sentido entre o termo em negrito e sua interpretação indicada nos parênteses.
a) (...) conseguiu, mesmo num território do efêmero como a música popular, deixar uma obra que o ultrapassa, em duração. (= transitório, passageiro)
b) (...) pois o guarda-chuva, em sua silenciosa dignidade, não toca, não fala nem é histéricocomo o telefone celular. (= irritadiço, que causa irritação)
c) Algumas invenções pareciam irremediavelmente destinadas à obsolescência quando experimentaram um espetacular retorno. (= condenação, censura)
d) E porque tinha uma outra percepção do tempo, conseguiu (...) deixar uma obra que o ultrapassa, em duração. (= entendimento, visão)
e) -
resposta:C

(UEMG/2007) Nas alternativas a seguir, assinale aquela em que se identificou INCORRETAMENTE nos parênteses a idéia do articulador em negrito.
a) É preciso correr atrás do tempo. Ou correr na frente, melhor ainda. (negação)
b) Não como no século XX, nem em quantidade nem em velocidade. (comparação)
c) Ainda que mal comparado, o guarda-chuva não toca como o celular (concessão)
d) Antonio Carlos Jobim não tinha pressa, e é por isso que é lembrado. (causa)
e) -
resposta:A

(UEMG/2007) Assinale, abaixo, a alternativa em cujo enunciado NÃO está presente a idéia de comparação.
a) Os celulares se multiplicam como saúvas, brotam como capim.
b) Como resultado, a própria velocidade do tempo passou a ser um valor em si.
c) As pessoas portam o aparelhinho como se fosse uma peça do vestuário.
d) A rapidez das mudanças tecnológicas assemelha-se à das mudanças de costumes.
e) -
resposta:B

(UEMG/2007) Marque, nas alternativas a seguir, aquela em que o autor NÃO se utilizou da linguagem figurada.
a) Parar é chatear-se, e lá vamos nós: a gastança do tempo, a gula de digeri-lo, o consumo compulsivo (...)dessa substância sem cor nem cheiro chamada tempo.
b) Gostava de passarinhos, árvores, canções e poesia, quatro produtos fora do alcance da indústria da urgência.
c) Esta observação, como já terá adivinhado o leitor, vem a propósito da morte desse grande brasileiro que foi Antonio Carlos Jobim (...)
d) Ele andou na contramão da mistificação da pressa que se abateu sobre as vidas da esmagadora maioria de seus contemporâneos.
e) -
resposta:C

. Indique a alternativa que preenche corretamente as lacunas.Ainda _______ furiosa, mas com _________ violência, proferia injúrias _______ para escandalizar os mais arrojados.
meia – menas – bastantes
meia – menos – bastante
meio – menos – bastante
meio – menos – bastantes
meio – menas – bastantes

(Fuvest) - Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém os vir, não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas cousas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O segredo do bonzo)De acordo com o texto,
A-os homens que sabem ouvir e contemplar tornam-se sábios e virtuosos.
B-a virtude e o saber adquirem existência quando compartilhados pelos homens. [CORRETA]
C-a virtude e o saber existem no espírito do homem que consegue perceber a dualidade da existência.
Da virtude e o saber, por terem realidades paralelas, devem ser conquistados individualmente.
E-o homem sábio e virtuoso, para iluminar-se, deve buscar uma vida isolada e contemplativa.

(Fuvest) - Haveis de entender, começou ele, que a virtude e o saber têm duas existências paralelas, uma no sujeito que as possui, outra no espírito dos que o ouvem ou contemplam. Se puserdes as mais sublimes virtudes e os mais profundos conhecimentos em um sujeito solitário, remoto de todo contato com outros homens, é como se eles não existissem. Os frutos de uma laranjeira, se ninguém os gostar, valem tanto como as urzes e plantas bravias, e, se ninguém os vir, não valem nada; ou, por outras palavras mais enérgicas, não há espetáculo sem espectador. Um dia, estando a cuidar nestas cousas, considerei que, para o fim de alumiar um pouco o entendimento, tinha consumido os meus longos anos, e, aliás, nada chegaria a valer sem a existência de outros homens que me vissem e honrassem; então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos, e esse dia posso agora dizer que foi o da regeneração dos homens, pois me deu a doutrina salvadora. (Machado de Assis, O segredo do bonzo)No texto, ao afirmar "então cogitei se não haveria um modo de obter o mesmo efeito, poupando tais trabalhos", a personagem
A-expressa a intenção de divulgar seus conhecimentos, aproximando-se dos outros homens.
B-procura convencer o leitor a poupar esforços na busca do conhecimento.
C-demonstra que a virtude e o saber exigem muito trabalho dos homens.
D-resume o conceito da doutrina salvadora, desenvolvida no parágrafo.
E-exprime a idéia de que a admiração dos outros é mais importante do que o conhecimento em si. [CORRETA]


(Fuvest) "As palavras, paralelamente, iam ficando sem vida. Já a oração era morna, depois fria, depois inconsciente..."(Machado de Assis, Entre santos)
"Nas feiras, praças e esquinas do Nordeste, costuma-se ferir a madeira com o que houver à mão: gilete, canivete ou prego. Já nos ateliês sediados entre Salvador e o Chuí, artistas cultivados preferem a sutileza da goiva ou do buril."(Veja, 17/8/94, p.122)
"Ele só se movimenta correndo e perdeu o direito de brincar sozinho na rua onde mora - por diversas vezes já, atravessou-a com o sinal fechado para pedestres, desviando-se de motoristas apavorados."(Veja, 24/08/94, p.50)
Nos textos acima, o termo exprime, respectivamente, a idéia de
A-tempo, causalidade, intensificação.
B-oposição, espaço, tempo.
C-tempo, oposição, intensificação. [CORRETA]
D-intensificação, oposição, tempo.
E-tempo, espaço, tempo.

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