30/04/2009

DICA

"Reascender" é diferente de "reacender"
Por Thaís Nicoleti
"O poeta Ferreira Gullar, em sua coluna na Folha, reascendeu a polêmica..."

A ideia era informar o leitor de que a polêmica sobre a extinção dos hospitais psiquiátricos foi reavivada pelo poeta, que tratou do tema em sua coluna semanal da Folha.

"Reavivar", "animar", "estimular" são sinônimos de "reacender" (apenas com a letra "c").

"Reascender", com "sc", quer dizer "ascender novamente". "Ascender" é o mesmo que "subir", "elevar" ("ascensor" é um sinônimo de "elevador").

As palavras "reacender" e "reascender" constituem um par de homônimos homófonos (pronúncia idêntica) heterógrafos (grafia diferente). Sua semelhança, porém, é apenas formal. Cada uma delas tem seu significado próprio.

É possível "reacender um debate" e "fazer alguém reascender ao trono", por exemplo.

Abaixo, o fragmento corrigido:

"O poeta Ferreira Gullar, em sua coluna na Folha, reacendeu a polêmica..."


fonte: UOL/educação

Ainda sobre pontuação.

Pontuação e paralelismo gramatical são necessários à clareza da frase
Por Thaís Nicoleti

"Damiana Morán, diz ter começado a relação com Lugo há cinco anos, e a intensificou durante a campanha eleitoral que levou o ex-bispo à Presidência, em abril de 2008."O fragmento acima apresenta problemas de pontuação e de correlação de tempos verbais. A proibição da vírgula entre o sujeito e o predicado é o primeiro mandamento dos princípios de pontuação. Elimine-se, portanto, a primeira vírgula do texto: Damiana Morán diz alguma coisa.

A segunda vírgula também é problemática porque separa partes de um conjunto semântico coordenado pela conjunção aditiva "e".
Damiana Morán diz duas coisas: ter começado a relação com Lugo há cinco anos e tê-la intensificado durante a campanha eleitoral. Não há separação possível nesse caso, pois a ideia é enumerar duas ações, ambas complementos do verbo "dizer".

Se ambas as ações (representadas por orações subordinadas) completam o sentido do mesmo verbo ("dizer"), é importante que o paralelismo gramatical da estrutura seja preservado.
A conjunção "e" coordena duas orações similares (duas partes do objeto direto de "dizer"), portanto o correto seria o seguinte: "... diz ter começado (...) e ter intensificado...".
Como o verbo "intensificar" tem o objeto direto "a" (pronome oblíquo), a construção passa a "tê-la intensificado".

Do modo como está construído o texto, a forma "intensificou" está coordenada à forma "diz", ou seja, Damiana diz alguma coisa e intensificou a relação com Lugo. Na verdade, ela diz ambas as coisas.

Abaixo, o texto reestruturado:
Damiana Morán diz ter começado a relação com Lugo há cinco anos e tê-la intensificado durante a campanha eleitoral que levou o ex-bispo à Presidência, em abril de 2008.


Paulo Ramos
Paulo Ramos é jornalista, professor e consultor de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL

Acessem o link abaixo e confiram o ranking das escolas

Dados do INEP

Acre
Ranking
Alagoas
Ranking
Amapá
Ranking
Amazonas
Ranking
Bahia
Ranking
Ceará
Ranking
Distrito Federal
Ranking
Espírito Santo
Ranking
Goiás
Ranking
Maranhão
Ranking
Mato Grosso
Ranking
Mato Grosso do Sul
Ranking
Minas Gerais
Ranking
Pará
Ranking
Paraíba
Ranking
Paraná
Ranking
Pernambuco
Ranking
Piauí
Ranking
Rio de Janeiro
Ranking
Rio Grande do Norte
Ranking
Rio Grande do Sul
Ranking
Rondônia
Ranking
Roraima
Ranking
São Paulo
Ranking
Santa Catarina
Ranking
Sergipe
Ranking
Tocantins
Ranking
Geral
Ranking

Desempenho de escolas estaduais é prejudicado por baixo investimento, diz ministro da Educação

29/04/2009 - 16h47

O ministro da Educação, Fernando Haddad, atribuiu à insuficiência de investimentos o baixo desempenho de escolas da rede pública estadual, em comparação às escolas particulares, no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2008. De acordo com dados do MEC (Ministério da Educação), 89,9% dos colégios estaduais tiraram notas inferiores à média nacional dos estudantes, de 50,52 pontos em 100.

A média de investimento nos estados é de R$ 1,5 mil por aluno por ano. Esse valor é comparável ao de uma mensalidade escolar da rede privada", afirmou. O ministro lembrou que os investimentos estaduais no ensino médio cresceram cerca de 50% acima da inflação, entre 2002 e 2007. "Mas ainda é muito pouco."

O que você achou do desempenho das escolas brasileiras no Enem? (vejam algumas opiniões no Fórum de discussão da UOL)

[Zé do Planalto] [Brasília DF Brasil] É um círculo vicioso: não temos boas escolas onde não temos qualidade de vida. Não temos qualidade de vida porque nos faltam boas escolas. A violência e o crime sitiam as escolas, para piorar tudo. Mas as causas formam um complexo. O avanço tecnológico atropela e arrasta a escola pela obsolescência e falta de estímulo para a juventude. A baixa prioridade gera baixa remuneração e desestímulo ao magistério. Falta estratégia que engaje esforços docentes e discentes em torno de objetivos nacionais e palpáveis.29/04/2009 13:03
[TARCISIO FONSECA OLIVEIRA] [Poço Verde, Sergipe - Brasil] O Ensino brasileiro não tem qualidade, o resultado do Enem é a realidade. O Governo está preocupado com Números. Tarcisio.29/04/2009 12:21

[Carlos Machado] [São Paulo, SP, Brasil] O resultado do Enem vem mostrar duas coisas importantes: 1º O grande abismo de qualidade que separa o ensino particular e o público na educação básica deste país; 2º As gratas exceções de escolas públicas bem posicionadas no ranking demosntram que se houver vontade de se fazer um trabalho sério no ensino público ele dá resultado. Portanto, o ranking demosntra que o ensino público deste país só é ruim porque os governos querem que seja assim, pois quando se faz um trabalho sério e dedicado a escola pública pode se equiparar à particular. Por que essa não é a regra??? Por que a educação não é a grande prioridade nacional??? É triste ver que neste país os governantes negligenciam a educação e descaradamente boicotam o nosso futuro.29/04/2009 11:17

[Izabel dos Santos Postal] [São Bernardo do Campo - SP ] O que fazer para mudar???? Acredito que muitos pais ao verificarem esta radiografia do ensino em nosso país ficaram preocupados, mas vamos entender algo muito importante, se a escola esta para ensinar assim como a família esta para educar. Quem não esta fazendo o seu papel direito? A escola ou a família? Vamos pensar a respeito? Encontrar uma resposta não será fácil e nem rápido, porém precisamos começar a fazer este movimento. Pensar! Pensar e agir,a escolha é nossa, ou cruzamos os braços e deixamos mais uma vez que os outros decidam por nós ou tomamos atitudes participativas, a familia não pode se isentar deste compromisso social.29/04/2009 11:17

[Margarete] [Santo Antônio do Monte - MG - Brasil] Gostaria de comentar a respeito da escola com o melhor índice: o Colégio São Bento do Rio de Janeiro. Qual é o segredo deste colégio, que tem tido sucesso neste caos educacional? Com certeza, um colégio tão tradicional, que ainda acredita na disciplina, nas normas e está sob a direção de um grupo com valores educacionais (morais e religiosos), além de repensar sempre a prática pedagógica, sempre terá sucesso.Lamentável , acredito, é esta idéia de liberalidade ao extremo, em detrimento das normas e disciplinas, exigidas das escolas: professores e equipe educacional estão de mãos atadas: agora é a vez dos alunos, que fazem o que querem e na hora que querem... Não me assusta este resultado: ele é o reflexo de alguns anos sem referencial! 29/04/2009 09:12

[Mario Tanaka] [sp] Podemos concluir que ensino público não melhorou nada nesses 7 anos de Lula. Invez de melhorar qualidade do ensino esse governo pretende reservar 50% de vagas para universidade os alunos despreparados do ensino público. Gente! vamos lutar para que isso não aconteça, não quero ser penalizado só porque coloquei meus filhos em escola particular..29/04/2009 00:24

[marcelo souza] [são paulo] Isso aí é prova de que esse governo fez muito pouco pela educação, já passou 7 anos mas nada de melhoria e agora quer reservar 50% da vaga para faculdade para alunos de ensino público. Lula vai penalizar novamente a classe média.29/04/2009 00:13

[Joao Joviano] [Tocantinópolis - TO] Conheço bem a realidade da "pior" escola do ENEM. Atuo como Supervisor Pedagógico Indígena na Diretoria Regional de Ensino de Tocantinópolis. Acredito que as maiores justificativas para o desenpenho dos 10 alunos da Escola Indígena Tekator são: 1ª - os alunos fizeram uma avaliação elaborada para quem tem como Lingua Materna o Portugues. Embora em territorio brasileiro eles tem como Lingua Materna o Apinaje. Entao, partindo-se desse principio, palavras corriqueiras do "nosso cotidiano de não indio" pode tornar-se uma grande dificuldade no processo. 2ª a contextualização da avaliação nao condiz, nem de longe, com a realidade vivenciada pelos alunos que se submeteram a um desafio nunca antes proposto a eles. Assim como a moiria das universidades não estão preparadas para receberem os alunos indíos, onde apenas abrem o espaço atraves de cotas nao levando em conta a especificidade cultural, nas avaliações nacionais acontece dessa mesma forma, propiciando ainda mais um distanciamento cultural.



A média das escolas federais, no entanto, equivale à de países desenvolvidos. "Todas as escolas têm metas estabelecidas pelo PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação). As federais estão muito próximas da meta a ser alcançada em 2021. As estaduais estão longe", afirmou. Outra questão levantada pelo ministro é a condição sócio-econômica dos estudantes. O ministro afirma que cerca de um terço dos brasileiros em idade escolar básica vive em condições de pobreza, tem pais com pouca ou nenhuma escolaridade e sofre com problemas que interferem negativamente no desempenho escolar, como as migrações ou o trabalho infantil.

Enem antigo não permite comparação
Haddad afirmou também que o modelo do Enem antigo não permite comparação de resultados no tempo e não engloba todo o currículo do ensino médio. "Não é possível aferir melhorias com o atual modelo", alertou.
Já o novo Enem, proposto pelo Ministério da Educação, como alternativa aos vestibulares, permitirá identificar se houve melhoria no desempenho dos alunos ao longo do tempo. "Hoje, a métrica não é a mesma entre as provas. O novo Enem terá uma nova tecnologia que permitirá a comparabilidade e a orientação do currículo do ensino médio", explicou.* Com informações da Assessoria de Imprensa do MEC
fonte:http://forum.educacao.blog.uol.com.br

29/04/2009

Essa escola pública está localizada no campus de uma universidade

Na melhor escola pública do Enem 2008, os portões ficam destrancados e não há inspetor
Ana OkadaEm São Paulo
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A escola pública que obteve o melhor desempenho no Enem 2008 não tem portão trancado nem inspetor. Segundo a diretora do Coluni (Colegio de Aplicacao da Universidade Federal de Viçosa), em Minas Gerais, Eunice Bitencourt Bohnenberger, isso é possível porque a escola não tem problemas de indisciplina e o índice de reprovação é muito baixo.

Em 2008, dos 160 alunos que estavam para se formar no terceiro ano do ensino médio, apenas quatro não passaram. "Nossa escola é bem diferente: aqui, o aluno é livre, mas tambem é responsável; por isso, eles não ficam matando aula", conta a diretora.


O bom desempenho não é novidade no colégio, que já esteve no primeiro e no segundo lugar entre as públicas em 2006 e 2007, respectivamente. "O resultado já era esperado porque já sabíamos que eles tinham ido bem no Enem. O segredo é o trabalho e a dedicação de todos", afirma Eunice.

Outros fatores fazem a diferença no Coluni: ele está situado no campus de uma universidade; cerca de 80% dos alunos ingressantes vêm de outras cidades e têm que morar em repúblicas ou pensionatos; e a escola tem laboratórios e faz regularmente aulas em campo.
Condição dos professores também é diferencial

Os professores do colégio trabalham em regime de dedicação exclusiva e estão sempre fazendo treinamentos. "Dos 27 professores que temos, 5 estão pedindo licença para fazer doutorado, 1 mestrado e 1 pós-doutorado. Essas condições fazem a diferença; só do professor ter essa tranquilidade já é um diferencial", afirma Eunice.
Seleção
Para ingressar no Coluni, os estudantes passam por dois dias de exames, sendo o primeiro composto por testes que abrangem português, matemática, ciências, história e geografia; e o segundo, por questões discursivas e uma redação. Entram 150 estudantes por ano, e o exame de 2009 teve 9,84 candidatos por vaga.No final do terceiro ano, o colégio tem índice de 80% de aprovação em faculdades públicas: "eles não prestam para faculdades particulares, todos querem públicas e são bem sucedidos", conclui a diretora.

E a Educação Pública????















Resultado do ENEM/08

Melhor do Brasil no Enem 2008 tem ensino integral e faz prova aos sábados;
veja ranking
Ana Okada

O Colégio de São Bento, no Rio de Janeiro, foi o melhor classificado no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) pelo segundo ano consecutivo. A escola obteve pontuação final de 80,58 pontos em uma escala de 0 a 100. Seus estudantes assistem às aulas em período integral e, para não perder tempo, fazem as provas aos sábados. "Eles têm provas em quase todos os finais de semana; ficam de fora só um ou outro, por causa dos feriados", explica a supervisora pedagógica Maria Elisa Pedrosa.
No Enem 2008, 74,3% das escolas do país ficam abaixo da média nacional
Consulte as notas das escolas no Enem 2008 no site do Inep
Mapa Enem 2008: veja onde ficam as 20 melhores escolas
Rio empalca sete escolas entre as melhores; veja ranking por Estado
Melhor de SP só aceita alunos da rede pública; veja ranking
Na melhor escola pública do Enem 2008, os portões ficam destrancados e não há inspetor
Veja ranking com as 20 melhores escolas do país
1ºRio de Janeiro (RJ)Colégio de São Bento
Particular 80,58
2ºBelo Horizonte (MG)Colégio Bernoulli
Particular 77,38
3ºViçosa (MG)Colégio de Aplicação da UFV - Coluni
Federal 76,66

Belo Horizonte (MG) Colégio Santo Antônio
Particular 76,43
5º Feira de Santana (BA) Colégio Helyos
Particular 76,34
6º Goiânia (GO) Colégio WR
Particular 76,26
7ºRio de Janeiro (RJ) Colégio Santo Inácio
Particular 76,09
8ºSão José dos Campos (SP) Colégio Eng. Juarez de Siqueira Britto Wanderley
Particular 76,02
9ºRio de Janeiro (RJ) Colégio Santo Agostinho
Particular 75,97
10ºSão Paulo (SP) Colégio Vértice - Unidade II
Particular 75,97
11ºRio de Janeiro (RJ) Colégio Santo Inácio
Particular 75,92
12ºSão Paulo (SP) Colégio Bandeirantes
Particular 75,86
13ºBelo Horizonte (MG) Coleguium
Particular 75,71
14ºRecife (PE) Colégio de Aplicação da UFPE
Federal 75,68
15ºTeresina (PI) Instituto Dom Barreto
Particular 75,5
16ºBarbacena (MG) Escola Preparatória de Cadetes do Ar
Federal 75,3
17ºRio de Janeiro (RJ) Colégio de Aplicação da UFRJ
Federal 75,25
18ºValinhos (SP) Colégio Etapa
Particular 75,23
19ºRio de Janeiro (RJ) Instituto de Aplicação Fernando R. da Silveira (CAP/Uerj)
Estadual 75,11
20ºRio de Janeiro (RJ) Colégio Santo Agostinho - NL
Particular 74,71

Tradição
O melhor colégio do Brasil no Enem 2008 tem média de aprovação de 90% nos vestibulares das faculdades públicas. "Às vezes, a dificuldade está mais na escolha entre os cursos em que eles foram aprovados", diz Maria Elisa.Para a supervisora, não há fórmula mágica para o sucesso dos alunos. O bom desempenho é resultado do trabalho desenvolvido por eles e pelos professores, dentro de um modelo "tradicional" de estudo, que inclui formação religiosa.Fundada em 1858, a instituição mantém a tradição de ter somente meninos entre seus alunos, seguindo os moldes das escolas do século 19. Segundo Maria Elisa, não há projeto para que a escola passe a aceitar meninas. "No geral, os alunos gostam que seja assim", conclui.O colégio teve entre seus alunos personalidades como Jô Soares, Heitor Villa Lobos, Noel Rosa, Pixinguinha e Hélio de La Peña.
Visualizar Melhores escolas do Enem em um mapa maior
Notas no país
A segunda colocação no ranking do Enem 2008 ficou com o Colégio Bernoulli, outro particular, localizado em Belo Horizonte - que obteve 77,38 pontos entre os 100 possíveis. O primeiro colégio público a aparecer na lista das escolas com melhores desempenhos também é de Minas Gerais. É o Coluni (Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa), com 76,66 pontos. A menor nota foi registrada foi de 25,11 pontos e pertence a uma escola de ensino indígena de Tocantinópolis, no Tocantins.
Participação no EnemDas 26.665 escolas de ensino médio que constam no Censo Escolar, 24.253 tiveram alunos concluintes participando do exame em 2008. Isso significa que 90,9% dos colégios cadastrados no MEC tiveram pelo menos um estudante na avaliação.O banco de dados divulgado pelo MEC contém 32.923 instituições. No entanto, 6.905 ficaram sem a nota final. Isso porque não tiveram nem dez alunos participando da avaliação. Para não distorcer os resultados, o ministério deixa as escolas com poucos alunos sem conceito.

fonte:http://educacao.uol.com.br/ultnot/2009/04/28/ult1811u275.jhtm

27/04/2009

Pontuação














Show da Língua Portuguesa
Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres"
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Nós é que fazemos sua pontuação. E isso faz toda a diferença!...

18/04/2009

Investir em educação faz a diferença!!!!

Sábado, 18 de Abril de 2009
Maioria na 8ª série não aprendeu
Avaliação de alunos feita pela Prefeitura de São Paulo revela baixo desempenho no final do ensino fundamental
Simone Iwasso e Sergio Pompeu

O desempenho dos estudantes da rede municipal de São Paulo em língua portuguesa e matemática melhorou nos primeiros anos do ensino fundamental e piorou nos últimos. Isso quer dizer que, segundo dados da Prova São Paulo, avaliação anual aplicada pela Prefeitura e divulgada ontem, o processo de alfabetização está avançando nas escolas, com mais alunos capacitados para as séries em que estão, mas há dificuldade em manter esses níveis de aprendizado nos estudantes mais velhos, a partir do 6º ano, quando as notas ficam mais baixas. No 2º ano do ensino fundamental, fim do primeiro ciclo de alfabetização, 66% dos alunos estão no nível desejado de aprendizagem. Geralmente aos 8 anos, eles são capazes de localizar informações explícitas em textos curtos, associar títulos a uma imagem e começar a entender gêneros de textos, como cartas, história em quadrinhos, convites e cantigas. Em matemática, nessa idade, 77% deles estão no nível desejado, identificando números relacionados com dinheiro, unidades de tempo e números decimais.Na outra ponta do ensino fundamental, o 8º ano, apenas 38% dos estudantes estão no nível desejado em língua portuguesa e leitura e 47%, em matemática. Isso quer dizer que a maior parte deles, a partir dos 14 anos, não sabe o mínimo esperado para as séries em que estão. Têm dificuldades em diferenciar fatos e opiniões em um texto e articular episódios narrados numa sequência temporal.Os dados, na avaliação do secretário municipal da Educação, Alexandre Schneider, indicam que o Programa Ler e Escrever, que inclui um professor a mais em classe e materiais específicos de apoio, além de recuperação para quem está com dificuldades, tem sido bem-sucedido nos primeiros anos escolares. O objetivo da pasta, agora, é estender o programa para os outros anos. "Vamos adotar o programa nos outros ciclos, ele teve apoio de consultores externos e foi bem aceito na rede."
O cenário geral do ensino municipal é parecido com o da rede estadual de São Paulo, e com boa parte das redes do País, onde atualmente há mais facilidade para ensinar alunos de anos iniciais - em parte resultado do investimento dos últimos anos em alfabetização. Conforme as séries avançam, a tendência é que o desempenho do aluno caia, assim como os índices médios de evasão e distorção idade-série - dificuldades que a maioria das redes está tentando enfrentar.
Fonte: O Estadão

17/04/2009

USP aprova mudanças para o vestibular da Fuvest

A Universidade de São Paulo (USP) anunciou nesta quinta-feira mudanças no vestibular da Fuvest a partir do próximo processo seletivo, que ocorre em 2010, segundo informações da assessoria de imprensa da universidade. Entre as alterações, aprovadas pelo Conselho de Graduação da USP, a nota da primeira fase não será mais computada para a segunda fase.

Já a segunda etapa terá agora três dias e cobrará todas as disciplinas do ensino médio. Até o ano passado, apenas português e redação eram obrigatórias para todos os cursos. O restante dos exames era definido conforme a carreira escolhida.

A primeira fase será eliminatória e continua com 90 questões objetivas de múltipla escolha. As provas da segunda fase serão discursivas, realizadas em três dias consecutivos, com duração de quatro horas.
O primeiro dia será reservado para o exame de redação e dez questões de língua portuguesa. No segundo dia, serão vinte questões, com caráter interdisciplinar, abrangendo as disciplinas do ensino médio - biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês. Já no terceiro, as questões serão separadas por curso e o conteúdo será definido por cada unidade de ensino.
Os candidatos farão 12 questões que abordarão 2 ou 3 disciplinas eleitas de acordo com a graduação.
As notas das provas da segunda fase terão o mesmo peso. Além disso, esta etapa terá duração de quatro horas.


"Quero ressaltar aos alunos que pretendem prestar o vestibular da Fuvest que continuem estudando, pois a questão do mérito continuará mantida. As mudanças são na forma, não no conteúdo. O que está sendo sinalizado com esta mudança é a importância do aluno ter uma visão conjunta das disciplinas", afirmou a pró-reitora de Graduação, Selma Garrido Pimenta.
Fonte:http://noticias.terra.com.br/vestibular/interna/0,,OI3708276-EI8281,00-USP+aprova+mudancas+para+o+vestibular+da+Fuvest.html
http://br.noticias.yahoo.com/s/17042009/25/manchetes-usp-aprova-mudanca-no-vestibular.html

16/04/2009

Acentuação em I e U com Profº Pasquale [www.eitxabixiga.wordpress.com]

Ter e Vir com Profº Pasquale [www.eitxabixiga.wordpress.com]

Exemplos de Hífen com Profº Pasquale [www.eitxabixiga.wordpress.com]

Acentuação êem ôo com Profº Pasquale [www.eitxabixiga.wordpress.com]

vale ouvir

Acentuação êem ôo com Profº Pasquale [www.eitxabixiga.wordpress.com]

LEIAM!!!REFLITAM!

Saresp
Piora nota dos alunos do estado em língua portuguesa em SP
SÃO PAULO -
Os alunos da 4ª, 6ª e 8ª séries do Ensino Fundamental da rede estadual de ensino tiveram queda no desempenho em língua portuguesa. É o que aponta o resultado do Saresp 2008 (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo), divulgado nesta quinta-feira. Apenas os estudantes do 3º ano do Ensino Médio superaram a avaliação de 2007 na mesma disciplina. Eles conseguiram um avanço de 9,3 na média.
O pior desempenho foi da 8ª série, que perdeu 10,9 pontos na média em relação à edição anterior. No Saresp 2007, os estudantes do último ano do Ensino Fundamental atingiram 242,6. Em 2008 ficaram em 231,7. Comparado ao desempenho da Prova Brasil/Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), a diferença é de apenas 0,2.
A 6ª série obteve média de 206,0, enquanto que no Saresp de 2007 alcançou 210,4. Já a 4ª série teve, em 2008, média de 180,0, e na edição anterior, alcançou 186,8 pontos.
A queda do rendimento dos alunos em Língua Portuguesa foi atribuída ao aumento das habilidades avaliadas no Saresp de 2008. Gramática, ortografia e literatura passaram a ser cobrados na prova. Até a edição de 2007 os estudantes tinham os conhecimentos aferidos apenas em leitura e interpretação de texto.
- Não é um resultado para comemorar. Esse é apenas um ano. E o desempenho do Ensino Médio serve para mostrar que estamos no rumo certo - comentou a secretaria de educação Maria Helena Guimarães de Castro, que chorou durante a entrevista coletiva. Ela deixa o cargo na próxima segunda-feira e será substituída pelo ex-ministro Paulo Renato de Souza.
Os alunos que realizaram o Saresp 2008 se mostraram melhor com os números. Todas as séries avaliadas aumentaram suas médias em relação a 2007 em matemática. O maior crescimento se deu na 6ª série: 15,0 pontos a mais na média. Em 2008, conseguiram 209,1, ante 194,1 na edição anterior.
- Isso mostra que as nossas ações vêm dando certo: como a recuperação paralela, mais tarefa de casa e material de apoio específico", disse a secretária. Em 2008, os estudantes, pela primeira vez, foram avaliados em Ciências. No Ensino Médio, a média foi de 274,4 pontos. Na 8ª série, 240 e na 6ª série, 229,9.
Os estudantes também foram avaliados em redação. A 4ª série obteve 62,4% dos textos considerados adequados ou avançados. Na 6ª, o percentual foi de 60,2%. E no 3º ano do Ensino Médio, 59,3% dentro deste patamar. Já a 8ª série teve o resultado mais baixo: apenas 45,7% dos alunos superaram ou apresentaram redações acima das metas estipuladas pela Secretaria de Educação.
FONTE:http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/04/10/piora-nota-dos-alunos-do-estado-em-lingua-portuguesa-em-sp-755225089.asp

14/04/2009

"Não" perde o hífen depois de reforma ortográfica

"Não" perde o hífen depois de reforma ortográfica
Por Thaís Nicoleti

"Funcionários com assento nos conselhos recebem adicional de salário. Não-funcionários recebem até R$ 12 mil pela participação."

É verdade que nem sempre era fácil perceber quando o advérbio de negação "não" atuava como prefixo, mas a poda radical que se fez nos hifens que o ligavam a substantivos ainda vai demorar a ser absorvida pelos usuários escolarizados da língua.
O advérbio, segundo sua definição tradicional, é uma palavra que modifica verbos, adjetivos e outros advérbios; não é, portanto, um modificador de substantivos. Assim, era fácil perceber que, diante de substantivos, o "não" assumia o valor dos prefixos de negação ("des-" ou "i-") e essa sua condição levava ao emprego do hífen como sinalização gráfica.
Havia ainda o caso de adjetivos que igualmente admitiam o prefixo "não" - com hífen por haver clareza quanto à sua condição de substituto de outros prefixos (não-governamental, por exemplo).
Agora, em busca da simplificação, a interpretação oficial do texto do Acordo Ortográfico determina a supressão do hífen que separava a palavra "não" de nomes em geral. Abaixo, o texto corrigido:

Funcionários com assento nos conselhos recebem adicional de salário. Não funcionários recebem até R$ 12 mil pela participação.


Paulo Ramos
Paulo Ramos é jornalista, professor e consultor de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL

E-mail: peramos@uol.com.br

Prefixo "recém-" continua requerendo o hífen

Prefixo "recém-" continua requerendo o hífen
Por Thaís Nicoleti

"Neste ano, porém, o prefeito recém empossado Idson Brito (PSDB), um cardiologista, diz ter conseguido controlar a doença."

Nesta fase de transição da ortografia antiga para a nova, muita gente hesita ante a possibilidade de usar o hífen. É bom que se diga que nem tudo mudou quando o assunto é o traço de união.
Os prefixos oxítonos terminados em "-em", graficamente acentuados, sempre são presos por hífen ao termo subsequente. É o que justifica grafias como "além-mar", "além-túmulo", "além-fronteiras", "aquém-mar", recém-nascido, recém-inaugurado etc.Note que o hífen nesses casos independe da letra inicial do segundo termo.
Ele ocorre em qualquer situação. Essa regra não sofreu alteração com a reforma ortográfica.Veja, abaixo, o texto corrigido:

Neste ano, porém, o prefeito recém-empossado Idson Brito (PSDB), um cardiologista, diz ter conseguido controlar a doença.

fonte:http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u933.jhtm